domingo, 31 de janeiro de 2016

2016, por favor... PARE!

Jimmy Bain (Rainbow/Dio) faleceu no último dia 24

Sempre que um novo ano começa pedimos que ele seja bom e que seja repleto de coisas boas. Na virada de 2015 para 2016 não foi diferente.

Muitos de nós ainda tentavam digerir a notícia de que o Lemmy Kilmister (Mötorhead) morreu quando 2016 começou como uma tsunami de sentimentos, notícias inesperadas e mortes...

Giorgio Gomelsky ("descobridor" do The Yardbirds e do The Rolling Stones), Signe Anderson (vocalista original do Jefferson Airplane), Paul Kantner (guitarrista co-fundador do Jefferson Airplane), Glenn Frey (The Eagles), Jimmy Bain (Rainbow/Dio), David Bowie e assim 2016 (logo em seu primeiro mês) já deu uma sequência de golpes no mundo do rock.

Você pode até não conhecer ou não gostar de alguns desses nomes, mas precisa reconhecer o seu legado.

Gomelsky, que morreu no último dia 13 vítima de câncer, nasceu na antiga União Soviética e era o dono do Crawdaddy Club. Clube londrino onde o The Rolling Stones se apresentava como banda residente no início da década de 60. Além de ter sido o primeiro empresário dos Stones, ele também foi empresário da The Yardbirds, banda de blues-rock dos anos 60 que teve sucessivamente, Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page como guitarristas.

A Jefferson Airplane foi uma das bandas pioneiras do movimento musical psicodélico nos anos 60. Quem leu o livro "O Som da Revolução", de Rodrigo Merheb, vai entender um pouco melhor a importância dessa banda em meio a revolução cultural que as bandas inspiradas pelo LSD, o "verão do amor" e Woodstock causaram.

Além de ter sido baixista do Rainbow e do Dio - ao lado do eterno Ronnie James Dio -, Jimmy Bain contribuiu em várias músicas que amamos, como nas selecionadas pelo site TeamRock.com.

Eu já falei um pouco sobre o David Bowie pouco depois que a morte dele foi anunciada, mas sempre vou achar que não falei o suficiente sobre ele e sua importância nas mais diversas áreas. (E também porque pra mim é como se ele estivesse em um "retiro espiritual" e que tudo não passou de uma piada de extremo mal gosto).

Eu acredito que toda morte é algo difícil de lidar, mesmo ela sendo inevitável. Eu realmente não sei lidar com ela e, por isso mesmo, não estou sabendo lidar muito bem com 2016 (e olha que ainda estamos em janeiro). Então, POR FAVOR 2016, pare!

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